Porque o dinheiro não cresce e há aulas para assistir e trabalhos para entregar no T.E.I., as últimas duas semanas foram passadas em Patras.
De registar o aniversário do Gonçalo e a ERASMUS Party nas residências do Rion da qual não temos registo fotográfico, mas fica aqui a nossa palavra em como nos divertimos.
A biblioteca que tem o único senão de fechar às 2h da tarde.

Jantar de anos do Gonçalo

Meteora -16 e 17 de Novembro
Leiam os textos que reforçam a vossa cultura geral.
Com 6h30 de viagem pela frente, um farnel “às costas”, à boa maneira portuguesa, muito boa disposição e ansiedade para experimentar frio este ano, partimos na nossa aventura pelo interior da Grécia rumo à famosa região de Meteora.
A nossa viagem começa com a travessia da ponte do Rio para a cidade de Antirrio.
Ao contrário do que alguns pensam não vivemos numa ilha, mas numa enseada, no entanto a ponte do Rio faz a ligação para a parte norte da Grécia. Esta ponte tem particularidade de ter uma falha sísmica entre os dois pilares centrais. Foi construída pelos franceses que demoraram 5 anos para completar a obra e tem uma duração máxima prevista de 100 anos devido ao facto de os pilares se afastarem 1 cm por ano.


A imponência das rochas de Meteora, únicas em todo o mundo, provoca em nós uma sensação de espanto de pequenez e de expectativa para o dia que se segue…
Começa aqui a nossa visita aos mosteiros, mas não sem antes vos escrever um breve resumo sobre a história destes. Prometo ser sucinta …
Em 985 as torres naturais de arenito (rocha suspensa) serviram de refúgio a um eremita que ocupou uma gruta. Em meados do séc. XIV foi construída uma igreja e em 1382, um monge (Anastásio) do monte de Atos construiu o primeiro mosteiro. Foram construídos mais de vinte mas actualmente só existem seis ocupados por monges e freiras ortodoxos.
Agios Nikoláos

Megálo Metéoro - Primeiro a ser construído e também o mais alto (623m). À entrada tem uma gruta onde viveu Anastásio.

Varlaam - Fundado em 1518, tem o nome do primeiro eremita a viver na rocha em 1350.

Rousánou - Mosteiro de Sta Bárbara. Foi precariamente construído sobre o cume de uma espiral de rocha. A sua igreja de Metamórfosis (1545) é conhecida pelos seus frescos pintados em 1560 por iconógrafos da escola de Creta. Actualmente é habitada apenas por freiras.